Agência anticorrupção da Ucrânia designou a marca de tecnologia chinesa Xiaomi como 'patrocinadora internacional da guerra'
A Agência Nacional de Prevenção da Corrupção da Ucrânia designou a marca de tecnologia chinesa Xiaomi como "patrocinadora internacional da guerra", de acordo com um comunicado de imprensa de 13 de abril.
A empresa é conhecida não apenas por seus smartphones, mas também por tablets, laptops, dispositivos vestíveis, TVs, roteadores e outros dispositivos domésticos inteligentes.
De acordo com a Agência Nacional de Prevenção da Corrupção, a Xiaomi foi designada como "patrocinadora internacional da guerra" por continuar a fazer negócios na Rússia após a invasão em grande escala da Ucrânia.
“Enquanto os russos bombardeavam cidades ucranianas pacíficas, a Xiaomi conseguiu aumentar as entregas para a Federação Russa em 39% no terceiro trimestre de 2022 em comparação com o anterior”, dizia o comunicado de imprensa.
A empresa agora é líder em vendas de smartphones na Rússia, o que significa que o mercado russo é extremamente lucrativo para a empresa chinesa.
De acordo com a Agência Nacional de Prevenção da Corrupção, a Xiaomi não realiza campanhas de marketing em Moscou desde a primavera de 2022.
No entanto, a Xiaomi está agora "retomando ativamente o recrutamento para seus escritórios russos" e "anunciou o início oficial das vendas de smartphones emblemáticos", o que levou a agência governamental a acreditar que a Xiaomi está retomando uma presença ativa no mercado russo.
“A Xiaomi Corporation está patrocinando a agressão militar de um estado terrorista e deve arcar com as consequências legais e reputacionais de suas ações”, disse a Agência Nacional de Prevenção da Corrupção.
A agência governamental já designou 21 empresas como "patrocinadoras internacionais da guerra", segundo o comunicado de imprensa.
Com informações do Kiev Independent